A História de Piranhas

A Histórica cidade de Piranhas, fundada no século XVIII, e banhada pelo rio São Francisco, apresenta grande beleza natural. Em um riacho, que hoje é chamado, das Piranhas, um caboclo pescou uma grande piranha, preparou e salgou o peixe, levando-o pra casa. Chegando lá notou que esquecera do cutelo; voltou-se para o filho, dizendo-lhe com ênfase: Vá ao Porto da Piranha e traga o meu cutelo. Este fato foi sendo transmitido de geração a geração, e, segundo consta, denominou o lugar, que cresceu próximo ao riacho, através de um porto fluvial.

Suas estreitas ruas são o caminho para uma visita aos casarões coloniais. A 315 km de Maceió, situada na microrregião do Sertão alagoano, Piranhas faz limites com os municípios Olho D’Água do Casado, Pão de Açúcar, São José da Tapera, Inhapi e Rio São Francisco. Encontra-se a 47 metros acima do nível do mar. Possui uma área de 409,1 km2, seu clima é temperado, variando de 39° a 20° graus. A cidade é banhada pelo Rio São Francisco, Rio Boa Vista ou Piranhas, Rio Urucu e Rio Capiá. Sua vegetação é a caatinga, apresentando plantas rasteiras, arbustivas e cactáceas. Sua população, segundo dados do IBGE (2000), é de 19.652 habitantes e sua economia esta baseada na Pesca, pecuária extensiva e agricultura.


Expressões folclóricas reforçam a riqueza cultural de Piranhas e do Distrito de Entremontes. O artesanato apresenta peças em couro, madeira, palha, tecelagem, tapeçaria e cerâmica. Os bordados confeccionados em vários municípios da região são uma importante fonte de renda para a população.
O conjunto arquitetônico de Piranhas é um dos mais expressivos exemplos do patrimônio histórico edificado na região. Na Estação Ferroviária de Piranhas funciona o Museu do Sertão, com muitas peças referentes ao Ciclo do Cangaço.
O Sítio histórico onde está situada a sede municipal é um atrativo turístico, com seu casario colonial, disposto irregularmente ao longo do relevo ondulado, por onde se formam as ladeiras, calçadas com pedras portuguesas.
 

Significado do Nome:
Seu nome deve-se a um caboclo que pescou uma piranha num riacho próximo.